Uma vigorosa transcrição das linhas do tempo e desejos esquecidos, se encontram pulsantes nos tons e energias desse fantástico álbum com 11 faixas, que hipnotiza nossos sentidos com uma atmosfera surreal, recheada de efeitos rítmicos e pensamentos.
Cores voltadas para o lado escuro da vida, recheiam nossos sentidos, cravando estacas com suas mensagens que abordam temas densos como sexo, ansiedade social, uso de medicações sem o devido acompanhamento, entre outros pontos que mostram o entorpecer da consciência, evitando o desgaste com as distorções da realidade.
As melodias se destacam por utilizar potentes arranjos e vibrações para construir cenários inquietantes, brincando com nossos sentidos ao nos derrubar na toca do coelho, revelando as linhas ilusórias que colidem com o aprendizado pregado, o que confunde as mentes, fazendo-as clamar por refúgio.
Cada faixa, conta uma história, convertendo-se em direções e avisos para não nos perdermos no tempo, Lioness, terceira faixa, por exemplo, realça as formas de um relacionamento em que uma das partes domina a outra, emanando um poder sensual e hipnótico que aprisiona a mente da outra.
Multifaces e emoções aturdidas, também podem ser encontradas em: We Multiply, Receiving Evil, Reaper, Standing Wave, Gravedancer (ft. Chris Conde), Gravedancing Again, Three Will Grow Back (ft. Wayne Kramer, Chris Conde, E-Turn), Other Lives, 2 Go Missing e The Oblivion Seed, pulsando elementos primordiais para a psique humana se desenvolver e não se perder no mar existencial.
“Joyboys in the Grindhouse” um álbum potente que beira as fronteiras da realidade e as percepções.
Redes Sociais
https://www.instagram.com/name_sayers/
https://www.facebook.com/namesayers/