“Atlas” é o álbum de estreia de cantor e compositor britânico, OneNamedPeter. “Eu estava sentado ouvindo a obra-prima de Joni Mitchell, Hejira, pela milésima vez. É uma estrada musical que corta a América, mas também uma viagem interior pela psique de uma mulher. De repente, percebi que queria fazer uma viagem pela psique de um homem – a minha! – usando o conceito de um atlas para explorar dentro. Uma espécie de Hejira para o século 21 … ”, contou Peter.
Dando nome ao álbum, “Atlas” é a primeira música e o piano do começo já demonstra uma canção mais intimista, e é tão intimista que a letra fala de um mapa secreto que faz uma analogia entre geografia e o corpo humano. E também um convite a explorar: “Todas as interpretações sexuais são … encorajadas!”, contou o músico.
A viagem continua para “Krubera” e o músico explica o nome: “Para esta música, eu queria descobrir qual era o lugar mais profundo da terra. A Wikipedia me disse que era a caverna Krubera na Geórgia, Europa Oriental. Isso lançou esta música sobre isolamento, depressão, solidão … sim, perfeita para um mundo em confinamento!”. A música traz uma nostalgia e uma saudade de coisas que nem sabemos, mas que ecoa dentro do peito.
Após mergulhar nas profundezas do mundo, o próximo destino é “Krakatoa”. A tensão sexual é explicita já no começo da música, daquelas músicas em que você começa ouvir e já sente o quadril mexendo. Não é a toa que a inspiração foi um dos maiores vulcões do planeta.
“Footprints in the Sands” tem um quê de southern, com um vocal a lá country, mas o ritmo é pop calmo e animado. A inspiração? Uma ilha deserta e como ‘nenhum homem é uma ilha’, a música reflete a questão de estar sozinho em confinamento e fala desse sentimento que atingiu muitos nessa pandemia.
“Lifeboy” faz uma analogia sobre relacionamentos e uma viagem de barco. “as letras mostram os altos e baixos de uma vida juntos como a calmaria e as tempestades de uma épica viagem marítima.”, explica o músico.
“The World is Flat” fala sobre a rotina durante a pandemia, e o fato de que a única viagem possível tem sido em telas planas, através do celular, tablet ou TV. “Cry Niagara” é sobre o luto coletivo. “Não é a altitude, é a atitude”, diz Peter na letra de “Kathmandu”, trazendo a ideia de que o melhor nessas horas é buscar seu pico pessoal. “Dover” finaliza o álbum com a reflexão de voltar para si mesmo e sua história, com Peter sozinho, no meio da tempestade em sua cidade natal.
“Eu sempre pensei que as palavras são tão importantes quanto a música”, diz Peter, que trabalha como jornalista quando não está fazendo música. “Gosto que as músicas contem uma história, tanto dentro delas como parte de um álbum”.
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