O toque característico e tilintante do pandeiro serve como elemento que puxa a introdução da composição. Fornecendo uma clara percepção em relação a uma textura repleta de delicadeza, tal sonoridade permite que, rapidamente, o enredo lírico passe a ser moldado por uma voz masculina afinada em seu tom grave.
Vinda de CJ Jarratt, ela é logo acompanhada por notas duplas, pulsantes e adocicadas do piano de forma a fazer com que a atmosfera seja embebida em embrionárias menções de drama. No entanto, essa percepção preconcebida é rapidamente desmontada. Isso porque a canção, ao novo toque tilintante do pandeiro, flui para uma paisagem estética contagiante e ligeiramente solar.
Agraciada por um baixo bem marcado, acentuado e presente, elemento esse responsável por fornecer uma boa percepção de consistência sonora, a obra ainda é preenchida por frases percussivas pulsantes e firmes, as quais dão, ao ritmo, consistência e precisão. Amadurecendo sob a receita do pop punk, Bad For My Teeth, após um crescendo durante seu pré-refrão, explode em um ápice sonoro-narrativo que dá ao ouvinte a percepção de se tratar, de uma forma bastante curiosa, em uma canção romântica, de amor. De fato, uma canção radiofônica, mas sem ser apelativa, a ponto de cativar o espectador de maneira orgânica.
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