BD. GOTTFRIED lança seu terceiro álbum com o persistente ar de melancolia sobre diversos temas: confira aqui mais sobre “Ghosts & Girls”

Após as produções de “Through the dog’s eyes” (2017) e “Onion Doves” (2021), respectivamente com 10 e 13 músicas em cada um, o cantor canadense parte em 2024 para o seu mais novo lançamento, incluindo 11 músicas e quase 50 minutos de duração.

Com uma voz bem característica (e alguns efeitos), o som predominante é bem atmosférico e por vezes beira a melancolia, o que se casa muito bem com a temática escrita nas letras. Outra coisa que acompanha muito bem a melodia, é a bateria groovada e as tímidas aparições de um teclado.

Porém, não se engane, o conjunto de músicas não fica numa mesma pega por inteiro e demonstra versatilidade tanto em seus temas quanto abordagem. BD. GOTTFRIED é um multi-instrumentista e conhece muito bem cada técnica utilizada.

Desse belo trabalho cheio de coordenação sonora e que exprime tanto sentimento pelo vocal, destacam-se as músicas escolhidas como singles, as quais também ganharam clipes que podem ser vistos no Youtube. São elas: “The Unmarked”, “Two Worlds” e “Live, Fight & Die”.

“The Unmarked” tem um andamento mais lento e é contida por uma triste reflexiva com um certo ar de desesperança. O clipe enfatize muito a palavra “cross”, cruz em português, com as imagens da crucificação de Jesus Cristo. A música fala bastante sobre sobre a questão indígena e a religião e como elas se interligam.

“Two Worlds” possui uma certa similaridade temática fala sobre a chegada dos europeus na américa hispânica e o violento início de colonização que antecede o contato com o desconhecido: dois mundos distintos. O foco da letra está sobre os conquistadores e seu saque pela tão visada riqueza mineral já tão presente e esbanjada pelos impérios que lá viviam. O clipe alterna entre imagens de luta e vídeos geográficos.

Já “Live, Fight & Die” se diferencia mais e está mais ligada ao saudosismo. Segundo palavras do próprio autor, a música: “Live, Fight & Die reflete a energia e o estilo de vida despreocupado da juventude de antigamente. O diabo pode se importar com os rapazes que se autodenominam “RATOS”. Eles vivem o momento e quanto maior a emoção, melhor!”. O clipe que ilustra as palavras de composição do autor com a animação de um rato fala sobre arrependimentos da juventude, assim como o que se perde sobre ela enquanto a velhice se aproxima mais e mais.

Confira agora mesmo o disco em:

Se você se interessou, você pode conferir mais sobre o trabalho dele pelos links abaixo:

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