Não existe qualquer tipo de contestação. Afinal, o que a introdução oferece ao ouvinte é uma profunda, sensual e irresistível paisagem reggae marcada pelo seu veludo característico. O curioso pe notar que, em meio ao frescor que é transpirado da arquitetura rímtico-melódica inicial, a canção também consegue fornecer intrigantes energias dançantes que extravasam o limite do som.
Solar e extremamente convidativa, a canção explora o contágio e a união através da dança de uma forma orgânica latente. Nesse aspecto, inclusive, o timbre e a maneira com que Ben Barbic emperega seu vocal também consiste em um importante elemento no caminho rumo à aquisição de um forte senso de atração garantido pela canção. Afinal, aqui o reggae e o dancehall andam de mãos dadas e em perfeita harmonia.