Embora o Beyond Driven esteja a lançar o seu primeiro single que, automaticamente, a deixa como uma banda nova na cena, alguns de seus membros tocam juntos por uma década. Outros músicos chegaram sequencialmente. Dessa forma, Erin Maiden (vocalista), Jeremy Williams (guitarrista), Doug Freake (baixista e vocalista de apoio) e Kyle Pallen (baterista e vocalista de apoio), uniram forças para a gravação de “Barely 18”. Com uma produção de Joe Lyko da Dark Moon Productions, a canção está disponível nas plataformas digitais pelo selo Wrecked Records. A princípio, o quarteto de Ottawa Valley (CAN), é um entusiasta do metal pesado tradicional, então, vivas!
De acordo com a assessoria da própria banda, o Beyond Driven possui influências de Van Halen, Pantera e Lzzy Hale. São referências bem empregadas, mas ao ouvir “Barely 18” encontramos muito mais nomes, como Judas Priest, Whitesnake e outros. Ou seja, nossos vizinhos norte-americanos são escancaradamente felizes em fazer um som raiz em pleno 2024. Sem dúvida, isto é o que alegra o meu coração também, pois velhos rockeiros da minha idade procuram mais do que ouvir bandas que pavimentaram os anos oitenta. Beyond Driven, como traz esse legado, já entra absolutamente para a minha relação de bons sons.
Agora, ao falar tecnicamente, notamos o poder individual de cada elemento. Por vezes, ao deparamos com bandas de vocais femininos, é natural apostarmos em algo mais operístico. “Barely 18” veio para você quebrar a cara com esse pensamento. Tanto quanto faziam divas como Doro Pesch, Leather Leone e outras, Erin hasteia a mesma bandeira com propriedade tremenda. Por outro lado, Williams é responsável por inserir sofisticação à música com riffs viscerais e afinações puxadas ao modernismo. Com um tipo de timbre mais saturado, graças à afinação baixa, o peso da música se torna mais rechonchudo. Entretanto, o solo contempla estilos clássicos do metal.
Juntamente com Erin, Williams fundou a banda e se referem às duas pessoas que tocam juntas há dez anos. Posteriormente, Pallen veio para inserir uma pegada hard rock que você confere em cada cadência e virada da canção. Seu estilo nervoso casa com os riffs da guitarra, mostrando agilidade. Logo depois, Freake complementou o time trazendo um pouco de elegância em um som selvagem. Há dois anos na banda, suas linhas de baixo representam uma ponte entre a melodia e brutalidade. De maneira idêntica, contribui massivamente para a poderosa onda sonora de “Barely 18” atingir o coração do ouvinte.
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