Desde seu iniciar imediato regido pela harmonia adocicadamente ácida e trêmula do mellotron, a canção já transpira uma sensualidade proveniente do reggae. Rapidamente, o ouvinte se desprende de sua súbita imersão em torpor graças a uma voz masculina grave que passa a reger o escopo lírico.
Gusta, por meio de sua interpretação lírica suave e de caráter praiano densamente fresco, passa a fornecer um lirismo que beira o motivacional, enquanto traz, também, um caráter de ensinamento. Esteticamente linear, Onda é onde o vocalista, agraciado por momentos em que se apresenta sob o efeito do autotune, entrega ao espectador uma aula sobre a vida.