Sem palavras para a belíssima “Solitude”. Primeiro porque ela é instrumental e segundo porque cada nota ressona forte por cada célula. É do tipo de música que se ouve com fone de ouvido e é perfeita para playlists profundas. “Eu acho que ‘Solitude’ visita esses momentos emocionais, enquanto oferece conforto no processo. Você tem uma ideia de quando uma música terminará, mas nunca sabe quando uma pandemia terminará. ‘Solitude’ imita os altos e baixos do ano passado, mas oferece um pouco de paz nos segundos finais.”, disse Chafa.
O artista comentou que uma de suas inspirações foram as primeiras semanas da quarentena, quando a dura realidade da situação mundial bateu em todas as portas. O músico toca piano desde os 12 anos e já passou por diversos estilos como rock clássico, hip-hop da velha guarda, clássico e jazz. Essa mistura fez com que ele conseguisse trazer ao seu trabalho a sua própria personalidade e originalidade. Entre suas influências estão Yann Tiersen, Olafur Arnolds e Max Richter. “Em geral, quero que minha música invoque uma sensação de calma e clareza. Minhas melodias são minimalistas, mas são baseadas em minhas próprias experiências de vida – eu começo com uma melodia básica que expressa como me sinto, então eu a construo.”, contou o músico.
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