Não tem jeito, quem avaliou que o rock’n’roll estava devidamente ultrapassado e enterrado, além de total demonstração de equívoco, terá que rever seus conceitos após esse lançamento! A simbiose certeira de britpop, sons alternativos noventistas e aquela sonoridade raiz do que há de mais profundo na música americana, além de ser um dos grandes álbuns do gênero lançados nos últimos tempos, traz um novo respiro para o gênero em caráter subliminar! “LOVE”, do londrino Charlie Freeman, entra naquele terreno da obra-prima em estantes clássicas!
A abertura com “Freedom” é impactante, pois carrega uma daquelas canções que nascem com status de hino, tamanho o poderio sonoro instaurado. As irresistíveis propensões melódicas com a influência gospel certeira, carregam uma experiência sensorial única. Assim como o hit em potencial, “London Nights”, faixa com uma reverberação pop das mais certeiras, dotada de uma refrão de natureza inspiradíssima em sua condução. A irresistivelmente melódica “Maybe It’s Me” é outro primor de execução, transmite uma doçura das mais abrasivas e soa como uma espécie de acalanto agridoce para o ouvinte!
“Superman” traz uma aura nostálgica e misteriosa, uma canção realmente fascinante na viagem proposta. Outro refrão daqueles conciso, grudento e perfeito para ser cantado de forma entusiástica. Por mais que tenhamos destacado algumas faixas aqui, desde a introdução até a incrível encore com “Falling Love”, é um registro para ser ouvido de uma tacada só, porque pular faixas é tarefa mais do que impossível, o nível é absurdamente elevado. Neste segundo álbum, Charlie Freeman se reafirma como um dos grandes artistas de sua geração, trazendo o rock’n’roll para o topo com um olhar repleto de personalidade! Disponibilizado abaixo, “Freedom”:
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