Cold Weather Captains dá show em seu novo álbum autointitulado

Iniciado como um trio de música instrumental, os canadenses do Cold Weather Captains deram seus primeiros passos em 2018. A banda inicialmente contava com Bradley Scott (guitarra solo), Erik Meechem (guitarra base) e Kevin Penny (bateria). Pouco depois do lançamento de seu EP de 2021, “City Limits”, o grupo se tornou quinteto ao adicionar o vocalista principal Justin Di Donato e a baixista Christina Dare.

Partindo deste conhecimento, entendemos porque a banda tem um instrumental tão coeso, técnico e com muito ‘feeling’. E também estamos diante de uma banda que não se contenta em manter apenas seus pés no rock clássico, que é o mote principal de seu trabalho.

Neste primeiro disco cheio, a banda revela diversas outras influências, sem nunca deixar suas raízes roqueiras de fora, porém mostrando conhecimento de causa mesmo em outras sonoridades que aposta. Basta entender como o álbum autointitulado é conduzido e os elementos que o compõe.

Produzido por Alex Gamble (Alvvays, Sarah Harmer, Fucked Up) e gravado ao vivo no Union Sound (Toronto) com gravação e mixagem adicionais, edição e masterização concluídas no Raventape Music Room (Toronto), a banda prima por uma sonoridade orgânica com timbres caprichosamente bem escolhidos. O resultado é simplesmente instigante e maravilhoso.

Já na trinca inicial do disco chamam atenção. A abertura com “Venom” e sua versão estendida (a música foi lançada como single prévio do disco), eles entregam um rock clássico típico. Já em “Kings And Queens”, um baixo cheio de ‘groove’ dá as caras e a banda já mostra sua primeira flertada com o funk. Guitarras espertas e vocalizações rappeadas fazem com que o Red Hot Chilli Peppers fique ainda mais pop.

O mais interessante é que na terceira faixa, “Big Bad Band”, a banda de Toronto parece mesclar as duas músicas anteriores, claro, apresentando novos elementos, que giram em torno do rock alternativo.

O Cold Weather Captains se mostra tão qualificado, que até quando parte para uma balada, no caso “Eyes On Me”, se sai melhor do que a encomenda, além de revelar outros detalhes. Quem notar bem, vai sacar que estamos diante de uma canção com elementos do blues e soul. E que solo tem essa composição!

Fechando os destaques, se procura peso, “Smooth Talker” é a indicada, com seus riffs cavalares e levada bem sacada. Mas, a recomendação certeira é a de que o disco é composto simplesmente por dez faixas onde absolutamente nenhuma passa batido.

 

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