Ainda que a canção já comece por meio de melismas bem estruturados de maneira a ofertar uma clara noção de se tratar de um produto pertencente ao espectro do R&B, a introdução é construída sob uma estrutura intimista a tal ponto que exorta uma dramaticidade latente. Estruturalmente minimalista, a obra tem seus primeiros instantes construídos a partir da união entre voz e piano.
Por meio do timbre afinado em seu tom fanhoso vindo de Sanga Toto, é interessante perceber que a composição acaba garantindo para si notas de uma sensualidade notável. Do instante em que a atmosfera é atropelada por uma essência sonora sintética com seu viés ácido, a obra assume uma identidade inegavelmente dançante que, rapidamente, convida o espectador para o centro da pista de dança.
O que mais chama a atenção nesse processo é que, por mais que a canção seja calcada em um senso inquestionável de contágio, ela é, também, embebida em uma espécie de dramaticidade visceral facilmente perceptível. Com essa mescla energética, I Can Be Myself se consagra como uma música que transporta a audiência para um mundo particular. Um mundo em que a liberdade e a excentricidade regem todas as leis e todas as normas ali existentes. É uma forma de venerar a própria identidade individual.
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