Com Indian Summer, Spouses se afasta do folk intimista de seus lançamentos anteriores

Sem qualquer menção de dificuldade, a canção já divulga um senso desmedido de animação, frescor e diversão. De estrutura rítmico-melódica swingada, macia e perfumada, a faixa, em seus momentos iniciais, já faz o ouvinte se embriagar em uma ambiência veranista intensa, com direito ao Sol, ao mar e à praia.

E o interessante nisso é que, apesar de imbuída em uma crueza estrutural proveniente da adoção estética do lo-fi, a inserção de metais torna a canção ainda mais convidativa, atraente e irresistível. Com formato curiosamente acústico, a canção entra em um primeiro verso em que as camadas líricas passam a ser desenhadas por uma voz de timbre masculino intermediário e metálico.

Sob uma cadência rítmica calcada na estrutura 4×4, Indian Summer carrega o espectador para um refrão esteticamente fluido. Sorridente, saliente e animado, ele consegue não somente reviver aquele torpor de êxtase e felicidade vivenciados durante a introdução, mas também de amplificar todas as suas qualidades. 

Por mais que sua estrutura rítmica de fato seja linear, a canção é um produto que ganha adeptos de maneira gradativa através da melodia, mas, principalmente, pelo enredo lírico. Nele, o Spouses faz com que Indian Summer seja uma obra que, sob uma sonoridade rock alternativo mista do já citado lo-fi, o que lhe confere um sonar estridente, ensaia um romance juvenil.

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