A batida da bateria é simples em um compasso 4×4 padrão. Ainda assim, ela confere certo grau de precisão e consistência à introdução. Preenchendo a base rítmica, essa levada passa a acompanhar uma guitarra que surge sob uma distorção azeda e com notas ácidas. Não demora muito para que as camadas líricas comecem a ser cuidadosamente ocupadas.
Preenchidas por uma voz masculina grave, mas de pronúncias curiosamente delicadas, vindas de Hamish Anderson, elas conferem à atmosfera um singelo requinte de uma sensualidade despropositada. Conforme vai amadurecendo a caminho de seu ápice, So Alive ganha generosas e bem-vindas doses de harmonia com a inserção de sonares adocicadamente ácidos vindos do hammond. A partir daí, sua estruturação fica completa. Afinal, ela se torna agraciada por um lirismo cativante, uma harmonia sedutora, uma melodia penetrante e um ritmo atraente.