O primeiro fator que chama atenção em “Fleur philosophale” é a essência diferenciada da canção. A música não conta com progressões de acordes, algo usual de Saurme, artista francês, multi-instrumentista e compositor. Ele faz com que sua sonoridade soe requintada e, mesmo não sendo experimental, soa muito aquém da normalidade.
Claro, o fato dele ter sido criado sob a música oriental e cantos religiosos ortodoxos, deu um gás extra na busca e encontro dessa originalidade, o que só melhorou com as influências também da chanson francesa, canções de rock e soul americanas e música sul-americana como salsa, bossanova e tango.
“Fleur philosophale” é uma música baseada em teclas, que simulam desde o acordeom tradicional da França, mas também com contextos do eletro, o que dá um enorme diferencial à música, além de um leve tempero pop. O canto em francês só dá ainda mais charme, que ganha uma beleza extra com as belas e suaves vocalizações do próprio Saurme.
O tema é sobre estar apaixonado por alguém e não ter reciprocidade, de sentir emoções sólidas por alguém que pertence a um mundo diferente. Além de casar muito com o clima que a música emana, é algo que muita gente vive em comum, sem dúvidas.
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