Crash & The Crapenters prova que o som punk não precisa ser exatamente punk

Formada em 2016, a banda de Sydney (Austrália) Crash & The Crapenters vem apresentando seu punk rock peculiar desde então. Mas por que peculiar? Simplesmente porque o grupo prima por ser um divulgador do estilo e não fechar seu leque, ou seja, os caras flertam com outros gêneros de forma natural.

Isso fica evidente em seu terceiro disco, este ‘Of A Love Renewed’, que eles acabam de lançar. O álbum simplesmente mostra a banda mantendo suas origens punk, mas também trazendo apetrechos que podemos encontrar em estilos como o hard rock, ska, rock alternativo, funk, surf music e muitos outros.

Porém, os australianos jamais deixam os trejeitos punk de lado, primando sempre por guitarras sujas, uma cozinha seca com pegada intensa, além das linhas vocais despojadas. Falando nisso, em despojamento, esta é uma das características da sonoridade do grupo, que acaba sendo dissolvido em todas as faixas.

São doze músicas em pouco mais de 37 minutos, onde a banda consegue explorar bem tudo isso e ainda entregar uma produção primorosa. Os timbres bem escolhidos, a organicidade do trabalho, dão a naturalidade, agressividade e peso na medida. Tudo sempre com uma boa energia, mantendo sempre a mesma em alta.

Falando sobre os destaques, é impossível não começar com a faixa de abertura, “Runner’s High”. Com uma agressividade já desde seu início, a faixa traz nervos à flor-da-pele, mostrando uma bateria com pegada intensa, guitarras raivosas e um refrão que já fica na cabeça do ouvinte.

Eis que aí o negócio mostra que estaremos diante de um trabalho diversificado, afinal de contas “I Don’t Get Johnny Funk” chega com muito ‘groove’, guitarras ‘wha-wha’ e um ritmo que o Red Hot Chili Peppers aprovaria de imediato. Porém, tudo com o despojo e agressividades que a banda tornou sua identidade.

Com uma veia clássica do rock and roll, “Somebody To Believe In” é outra composição que chama atenção, com seu ritmo típico e dançante, mostrando que a banda está atenta às raízes. “Chains” traz o ‘groove’ de volta, mas é mais introspetiva e pesada, lembrando mais o que o Faith No More fez em seu auge. É outra com um refrão primoroso.

Ainda podemos destacar “Those Who Matter Don’t Mind” e sua veia pop punk, a balada alternativa “Guilty As Sin” e a poderosa “The World Is Broken”, que fecha o disco com chave-de-ouro. Grande trabalho, que consolida o Crash & The Crapenters de vez no cenário.

 

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https://www.instagram.com/crashandthecrapenters

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