Dariá Artiola canta memórias em novo disco

Para conseguirmos traçar um parâmetro sobre o novo disco dos catalães do Darià Artiola, precisamos replicar uma citação da apresentação do trabalho, que diz o seguinte: “O que os cogumelos, os sinos das igrejas tocando em Barcelona, o vitral de um dragão, os demônios emocionais do passado, a imagem de um viajante solitário no Himalaia e a peregrinação sagrada de El Camino têm em comum?”

A resposta também vem na citação, e diz que “são todos pedaços de memórias, fragmentos do que aconteceu, pedaços do que já foi. Embora estejam todos no passado, eles também ainda estão presentes em nossos pensamentos atuais e ainda estão vivos”. E este é um dos temas centrais do segundo disco do compositor e músico que dá nome à banda.

O disco se chama “If Memories Had Eyes” e mostra toda a versatilidade do artista e de sua trupe, que além do próprio Darià (guitarra/vocal), ainda conta com Albert Aran (bateria), Antonio Rubio (guitarra), Adrià Pastor (baixo) e IK Miranda (sintetizador e guitarra). Tem 14 composições e produção também de IK Miranda no IK Studio em Barcelona.

Aliás, este é um dos primeiros quesitos que temos que mencionar, pois o álbum conta com uma gravação espetacular, com timbres escolhidos a dedo e que mantém um equilíbrio entre o natural e o moderno que torna a audição do trabalho ainda mais prazerosa.

O primeiro destaque fica sem dúvidas para a segunda faixa, “This Ain´t Hollywood”. Trata-se de um post-punk atual, com todos os elementos que o estilo pede. As guitarras limpas discretas, o baixo marcante como base, uma bateria seca, além dos teclados fazendo aquela cama levemente melancólica. “Dimonis” não foge muito à risca, mas é mais tradicionalista e menos sombria, apresentando arranjos diferenciados e uma levada inovadora, além de ter um refrão peculiar, até porque é metade cantada na língua pátria da banda.

Com um ar inocente e aspecto de semi-balada, “Dragons & Roses” também chama atenção, mostrando um trabalho mais intimista. Por fim, “Da Igual”, também cantada em catalão, mostra um misto de emoções, soando alegre com seu refrão e ritmo dançante, mas também ganhando um ar sombrio quando quebra em um interlúdio.

Claro, quatro composições para um disco de quatorze músicas é muito pouco, o que pede que se ouça “If Memories Had Eyes” muitas vezes, infinitas talvez, até por se tratar de um disco completo, bem produzido e que pode soar diferente em cada audição.

 

‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’

 

 

https://www.dscolarecords.com/

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https://www.youtube.com/channel/UCk8P0OeH-stqOTxJ4hYqtJw

https://www.instagram.com/daria.artiola/

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