Lançando uma mensagem consciente, aprimorada pelos tons reluzentes e robustos em The Sea At Midnight, da banda The Sea At Midnight, em colaboração com Chemical Waves, as considerações de urgência sobre a vida natural, se ampliam, tocando diretamente a mente dos ouvintes.
Ares nostálgicos de um poderoso rock, se ampliando na batida, formulando em traços firmes, em ondas de plenitude e consciência, cativantes, capturando a intensidade da mensagem, e desenvolvendo vocais crus em sincronismo com tons etéreos, que arranhando a percepção, abrem espaço necessário para as ideais se ramificarem.
Misturando ares clássicos com pitadas de modernidade que intensificam o entendimento entre causa e efeito, transcrevendo-o na conexão entre som e mente.
Elementos sintetizados, acrescentam texturas e profundidades, destacando, na robustez rítmica, um senso de urgência e necessidade instintiva, solidificando as questões, enquanto incita o ouvinte a encarar suas próprias ações que podem agravar a situação.
São as vozes provenientes da turbulência emocional de quem faz sua parte, e clamar para os demais se preocuparem também, pois o ato de somente um, não pode alterar a situação.
A importante mensagem trazida pelos versos, liricamente formulada, reflete a preocupação crescente com as crises ambientais de nosso planeta, combinando uma narrativa poderosa, com um apelo sensível e bem estruturado para as coisas mudarem, antes que seja tarde.
São palavras conscientes que formulam traços de verdades, muitas vezes, ignoradas pelas adversidades do cotidiano, mas, que não devem ser negligenciadas, pois as reações estão acontecendo, ainda nessa geração, nos fazendo observar e sentir a perca de vidas, que poderiam ser remediadas com simples ações da massa social.
Uma contribuição forte e significativa para mudar as cores do tempo, trazendo discernimento e resolução para os apreciadores do rock e suas poderosas considerações.
Podemos imaginar, durante o fluir sonoro, como se estivéssemos assistindo a um filme caseiro, mostrando lugares naturais onde uma família costumava se reunir, sabendo que hoje, esse lugar não existe mais, por inúmeros fatores, gerados pelos moradores da região, ficando apenas a saudade dos dias felizes vivenciados ali.
De certa forma, essa composição nos lembra da tristeza que é, encarar a realidade de mudanças ambientais negativas, reconhecendo as belezas, que, foram substituídas pela ausência de vida e pela solidão de telas descartáveis.
Profunda e marcante, para os distraídos abrirem seus corações e mentes, buscando soluções em gestos simples e rotineiros que podem fazer a colossal diferença, quando praticados em união.
“Burning” uma obra arrebatadora que gera consciência.
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Photo credit – Anastasia Paveloff