Depois de 10 anos, Rob Giles retorna com disco grandioso

Eis aqui um trabalho que exala Grammy. Isso mesmo! Não exatamente um candidato ao prêmio, mas que já conta com vencedores, afinal de contas, o próprio artista Rob Giles levou um, além do produtor Rich Jacques, que também faturou o mais disputado e renomado prêmio musical de todos os tempos.

Giles retorna depois de um hiato de dez anos. O músico, além da sua carreira solo, já fez empreitadas como nomes como Andy Summers do The Police, Lisa Loeb, Sara Ramirez, The Rescues e muito mais. Além disso, desde 2015, ele escreve para cinema e televisão, quando vendeu dois roteiros específicos para a Warner Bros. A Warner Bros também desenvolveu dois de seus programas com a CW em 2016 e 2017.

Enfim, estamos diante de um multifacetado artista, que chega com mais um álbum. Trata-se de “Meditation Drive-Thru”, disco que conta com onze composições, onde ele mostra que está antenado no cenário pop e não perdeu seu dom de entregar músicas bem estruturadas e com muito bom gosto.

Claro, tudo bem produzido, pois o dedo de Jacques não falha. Desde as timbragens, passando pela organicidade, que é resultado de saber usar os recursos modernos, mas não os deixarem dominar o produto final. Enfim, temos aqui um disco magistral.

A principal característica do trabalho é o seu tom sentimental. Praticamente todas as músicas carrega uma veia emotiva, parecendo ser uma coletânea de baladas. A diferença é que Rob sabe muito bem equilibrar as coisas e não deixa que o álbum caia em um contexto piegas.

Se formos situar o disco em algum estilo, poderíamos dizer que estamos diante de algo na linha de um indie folk moderno, mas com muito de música pop de bom gosto, além de leves toques de indie pop. Tudo em um equilíbrio impressionante e que pode atingir diversos públicos.

Destaque inicialmente para algumas faixas, que são as que chamam atenção na primeira audição. Uma delas é “Show Me The Way To The Ocean”, uma faixa progressiva que começa branda e termina explodindo em emoção. Detalha para os belíssimos arranjos de teclados. A outra é a seguinte, “New Mistake”, que traz uma base mais simples e objetiva, focada no indie pop.

“Some Stars”, que completa a trinca seguida das duas mencionadas anteriormente, é um pop alternativo potente e com uma atmosfera impressionante. Ainda ouça, “Make Me Crawl”, um respiro de diversão no álbum, e a progressiva explosiva e dramática “Drinking Poison”. Que disco sensacional!

 

‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’

 

 

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