Os britânicos do Dirty Mitts, quarteto formado por Tommy (vocal), Matt (baixo), Mo (guitarra) e Mateusz (bateria), vêm de sucessos consideráveis com os singles “Women”, e “You Better Run! (Villains Theme). Ambas angariaram seguidores e fortaleceram a fidelidade dos fãs, com milhares de reproduções em rádio e mais de 300 mil streamings no Spotify. Esses números não são brincadeira!
Agora, convenhamos, que chegar onde chegaram é difícil, mas mais complicado ainda é se manter lá. Com esse intuito chegam com seu mais novo single, este “Ride The Storm”, onde eles têm tudo para conseguir tal intento, pois estamos diante de uma composição e tanto.
A faixa traz as características do grupo intactas. Elas se resumem na habilidade do quarteto de Londres em unir o instinto do rock clássico com a pompa do rock atual. Tudo sempre recheado de riffs interessantes, além de uma pegada que parece ser a assinatura da banda.
Outro fator preponderante. O Dirty Mitts sabe onde pisa e mesmo soando atual, foge das tendências e não cai em modernices baratas. Logo, sua sonoridade prima por boas produções, mas sempre mantendo um som visceral e com os timbres mais orgânicos possíveis. Não se trata de crueza, mas de honestidade no som que eles entregam.
Dito isto, falemos da bela e nova faixa, que continua com um trabalho de guitarra fenomenal. A banda traz influências claras dos irmãos Young (AC/DC), mas as expande para um lado mais melodioso e abrangente. É como se os australianos inserissem uma melodia mais intensa às suas composições, enfim…
Com um riff descendente direto do blues e com uma levada inicial cadenciada, a banda entrega a composição com muito feeling e conhecimento de causa. A cozinha tem uma pegada intensa, com linhas básicas, mas que soam fundamentais na composição. O destaque é a mudança de andamento no meio, que deixa a faixa mais rápida e agressiva, beirando o metal.
Tommy canta “Ride The Storm” em sua maior parte com notas altas e é incrível como ele não se perde, não exagera e ainda consegue manter o equilíbrio. Sem contar que insere uma boa dose de agressividade, na medida em que a música pede. A nova música ganhou um videoclipe bem bacana, que em menos de uma semana está quase atingindo 20 mil visualizações, ou seja, só está faltando você no mínimo ouvir a faixa. Se você gosta de AC/DC, Alter Bridge, Queensryche e afins, não irá se decepcionar.
‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’
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