Ela já tem seu início marcado por uma maturidade estrutural marcante. Sem qualquer tipo de introdução, ou nascimento no formato padrão preconizado pela indústria musical, a canção já coloca em evidência, em seus primeiros instantes de vida, a sua essência dançante e eletrônica, mais especificamente, EDM.
Marcada por um vocal editado entre agudos e graves metálicos, a obra tem sua sonoridade sintética desenhada sob um beat que, apesar de sua linearidade estrutural, é capaz de desfilar certos toques de sensualidade. Após um breve primeiro verso com camadas líricas curtas, a música flui para um instrumental adocicado e entorpecente, mesmo em meio a sonares azedos e estridentes funcionando como uma textura extra em meio ao senso morfinesco presente na atmosfera.
Transformando a noite em dia e proporcionando uma espécie de cenografia que coloca o ouvinte no auge da noite, Take Me Back traz em si uma atmosfera sintética que, curiosamente, rememora as noitadas setentistas regadas a ácido e outros entorpecentes sintéticos. Ainda que isso de fato aconteça, a canção, por meio do comando de DJ Thommek, se torna marcante, cativante e instintivamente dançante aos olhos do espectador. E o interessante é que a maneira como a canção foi concebida, lhe dá a possibilidade de funcionar tanto como uma introdução como um produto que levanta a interação na pista de dança.
Mais informações:
Spotify: https://open.spotify.com/artist/5OUE1cuQfXmYy7JiUA4MzF?si=hrDRwiECTvi3b3xQbM5mZw
Soundcloud: https://soundcloud.com/user-567312770
Instagram: https://www.instagram.com/thommek66/
YouTube: https://www.youtube.com/@DJ_Thommek