Seu início já coloca o ouvinte no centro de um cenário repleto de maciez, entorpecido em frescor e imbuído em swing. Leve, contagiante e com um denso e agradável clima veranista, a introdução é regida pela união entre uma guitarra de riff trotante e uma bateria de levada 4×4 sob uma cadência mid-tempo.
Assim que acessa seu primeiro verso, a canção mantém a sua essência interessantemente dançante e permite a entrada de uma voz masculina de timbre levemente grave no preenchimento das linhas líricas. Criando um contraponto de texturas bem-vindo, ao passo que insere certo toque de aspereza em meio à inebriante maciez estrutural até então ofertada, a voz do cantor tem, em si, uma identidade própria capaz de ambientar o ouvinte desde o fim dos anos 90 ao início da era 2000.
Linear em sua essência e trazendo um backing vocal que surge entre falsetes em versos pontuais para frisar certas palavras pronunciadas pelo cantor principal, Dreamz se matura como um produto hipnótico e generosamente entorpecente. Tendo esse caráter em grande parte fortalecido pela performance em um único tom por parte do vocalista, ele cresce ainda mais quando o teclado entra em cena com seu perfume adocicadamente sintético e gélido, auxiliando em uma ligeira elevação no escopo harmônico.
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