O ambiente é fresco como sentir o vento balançar os cabelos durante uma caminhada na praia ao entardecer. Enquanto os grãos de areia vão grudando no pé e a sensação de leveza e despreocupação dominam a essência do indivíduo, o instrumental oferecido traz importantes protagonismos estéticos. Em primeiro lugar, é a bateria quem constrói uma base rítmica atraente. Em seguida, a guitarra, com seu riff ameno, traz frescor e suavidade ao comunicar um flerte com o soft rock. Depois, o baixo se torna o elemento a entregar, com seu inicial rompante bojudo, corpo e concisão.
Hamster Wheel, narrada por uma voz que soa propositadamente distante em uma estética interpretativa noventista, traz singelos toques sintéticos que, em meio às notas adocicadamente embriagantes do teclado, mistura, ainda, o synth-pop e a new wave com os gêneros previamente citados. É assim que Sam Feinstein optou por abordar o estado de decepção e frustração do indivíduo perante suas rotinas de trabalho e perante a lucidez de ser vítima do hipnotismo capitalista que vende as vagas de emprego como cenários paradisíacos por serem cheios de bonificações. É como ser, como o próprio nome da canção sugere, um hamster correndo incansavelmente em sua roda rumo a um prêmio que, apesar de poder ser visto, nunca estará, realmente, ao seu alcance.
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