É com sonares, ácidos, sintéticos e estridentes que a canção tem seu despertar. Enquanto o sintetizador assume certo grau de brilhantismo na introdução impondo uma ambiência alegre e contagiantemente eletrônica, a guitarra de Alan Nahabedian surge ríspida e suja na base melódica.
Quando a bateria de Al Hendry entra em cena a partir de um golpe certeiro e preciso na caixa, a canção passa a assumir uma cadência rítmica confortavelmente macia e atraente. O interessante, aqui, é notar que, apesar de a canção trazer uma estrutura rítmico-melódica punkeada, não há sujeira ou agressividade.
O que existe é, sim, uma harmonia desenhada a partir do valsar das teclas adocicadamente ácidas e ondulantes do hammond na base sonora. A partir daí, o ouvinte passa a ter acesso a uma ambiência setentista psicodélica que se soma à aspereza já bem apresentada, o que confere à Empty Bottles uma estrutura transcendentalmente alucinante.
Conseguindo informar, despretensiosamente, uma familiaridade estética para com I Wanna Rock And Roll All Night, single do Kiss, pelo seu flerte com um hard rock mais comercial durante o refrão, Empty Bottles tem sua estrutura melódica completa por uma voz de timbre grave oferecida por Alex Gitlin. Por fim, mas não menos importante, Sharon Crumrine e Julie Gee se posicionam no alicerce sonoro, ampliando a harmonia por meio de seus backing vocals.
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