Caminhando por atmosferas recheadas de efeitos cinematograficamente calculados, o álbum “Endur”, com suas 07 faixas, aprimoram as ondas surrealistas do tempo, nos convidando a ampliar os cenários da imaginação, com pitadas de techno, downtempo e lo-fi em contraste com o sci-fi e muitas percepções, com suas essências apresentadas pelo olhar e talento de FX Morbium.
Assim, zonas estelares são construídas, observando as linhas do cosmo transcreverem as inquietações da alma humana, reconhecendo a agitação trazidas pelas ideias, que, o abrir e fechar dos olhos podem gerar, de forma intimista, e, ao mesmo tempo, expansível, com as inspirações da pandemia e os anseios pela liberdade.
O álbum possui um sublime aroma de engrenagens que misturam funções orgânicas e metalizadas para construir uma vida mista e abundante, com cenários perfeitos para as histórias que serão contadas no futuro techno.
“Endur”, a primeira e faixa título, nos transmite a sensação de inovação, trazendo para alguns, a mesma sensação vivencia ao assistir sobre as notícias do pouso luar em 1972, com as imagens e pronunciamentos que instigavam, e ainda inspiram, o sonhar com as possibilidades.
Existem outros elementos em “Future Devices, Pt. 01”, “Voices of Rendition”, “Future Devices, Pt. 02”, “Deliberate the Verdict”, “Iiluminating” e “Intrinsically Linked”, que de sua grandiosa maneira, nos indicam que já estamos vivendo esses sonhos, seja através das telas ou pelo construir de objetos que se tornam vitais para os dias.
“Endur” é um álbum rico em percepções temporais que materializam o sonho e o futuro.
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