Da janela do quarto, enquanto o mundo ainda dorme, é possível sentir todas as sensações que aquele momento do prelúdio do amanhecer tem a oferecer. A maciez do colchão, o veludo do lençol. A pele nua dos braços da pessoa amada. O som, a paisagem e o frescor do vento do amanhecer fazendo valsar as cortinas. O Sol, ao longe, começando a trazer a luz natural e, com ela, o novo dia.
Essa é a paisagem imagético-sensorial que o instrumental fresco, macio e melódico da introdução instiga o ouvinte a criar. Movida por uma guitarra levemente áspera em sua espécie de linearidade ondulante e pelos tilintares da bateria pelos sequenciais golpes da baqueta na cúpula do prato de condução, a sonoridade consegue trazer tranquilidade, paz e em meio à sua simplicidade reconfortante.
Densamente aromática e com certo teor de romantismo, Domingo é onde Luisja, com seu timbre grave afinado por entre pronúncias delicadamente sussurrantes, venera o simples e as pequenas coisas do cotidiano em família. Desde os acontecimentos tidos como mais chulos às situações tão banais que passam despercebidas, o cantor faz com que o instante em que a pessoa parceira do coração abre os olhos e com que as simples demonstrações de afeto se tornem atos grandiosos de profundo senso de gratidão, aconchego e proteção.
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