É interessante. Afinal, ela já nasce com generosas doses florais saltando de sua melodia inicial. Apesar de cedo, a canção consegue mostrar sua essência dançante, mas também imbuída em uma acidez típica de um electropop abraçado por doses bojudas de subgraves em sonares ondulantes.
Estridente, ela chama a atenção por também trazer noções percussivas como forma não apenas de amplificar o contexto rítmico, mas de se deixar extravasar uma aura contagiante e até mesmo excitante. Rapidamente a partir daí, Eyes Of The Dragon recebe uma voz de timbre aveludadamente gélida completando o seu escopo sonoro. É Nolo Grace começando a desenhar as linhas líricas.
Capaz de fazer a canção crescer ligeiramente em harmonia, mas também de atrair com mais facilidade para si, a cantora é o elemento responsável por fazer o refrão assumir uma estrutura chiclete e contagiante aos ouvidos do espectador. Entre trechos de cernes transcendentais e até mesmo espirituosos, Eyes Of The Dragon se firme como uma canção que propõe uma profunda viagem introspectiva.
É assim que Nolo acaba propondo ao ouvinte vivenciar as suas próprias dualidades: a da luz e a das trevas. Enquanto isso, a canção abre um espaço para que o indivíduo possa se relacionar com seu dragão e suas respectivas força, poder e sabedoria de modo a conseguir descobrir qual a sua verdadeira identidade.
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