Desde seu início imediato, a maneira como o violão se movimenta surte no surgimento de uma melodia de caráter não apenas introspectivo, mas que se vale por uma espécie de frescor melancólico e, também, reflexivo. Ainda que delicado, o instrumento tem essa qualidade posta em conflito, ao passo que sonares ásperos pulsantes vão sendo introduzidos no âmbito melódico.
Porém, é no momento em que o som agudo reverberante da distorção da guitarra vai ganhando gradativamente mais espaço na atmosfera que a canção experiencia uma quebra em sua experiência sensorial. Dali em diante, o primeiro verso toma corpo com a entrada de uma voz masculina de postura intimista que dá um tom dramático à cena. Do instante em que as palavras líricas começam a ser pronunciadas, a canção acaba se tornando irresistivelmente impactante.
Trazendo um enredo lírico narrado de maneira quase lúdica, o ouvinte vê toda a sua atenção focada na construção de uma história que se mostra dramática, densa e marcante. Embriagada pela experiência de texturas sombrias e levemente angustiantes, as quais são amplificadas por meio dos pulsos de subgraves cuidadosamente posicionados em momentos específicos de seu desenvolvimento, Falling Fwd apresenta o oph.ai oferecendo um roteiro, no mínimo, pensante. Afinal, a faixa conta a história de uma a.i. que ganha consciência, um temor já muito vivenciado pela comunidade científica por trazer uma conotação de independência da máquina.
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