A bateria rompe o silêncio com a crescente firmeza e volume dos golpes da caixa. Quando em seu máximo, ela dá passagem para uma guitarra swingada, alegre, divertida, boêmia e fanfarrona. Fornecendo um ambiente de casa de blues de uma Nova Orleans da década de 1930, a canção fornece a energia de festa, de descontração. De despreocupação.
Nesse ínterim, apenas com a melodia introdutória o ouvinte tem acesso ao folk e ao blues, mas também a uma embrionária dimensão do hard rock. Fresca, solta e, de certa forma, com ares melódicos libidinosos, a música é agraciada por um baixo que vem conciso em seu groove, entregando, assim, um corpo ligeiramente ácido ao escopo rítmico-melódico.
Quando uma voz aguda e de leve estridência entra em cena por meio de Pam Ross, Fire In The Hole ganha vida através de um lirismo de cadência contagiante e de essência cômica. Ritmicamente rememorando a estética de Crazy Little Thing Called Love, single do Queen, a canção acaba por possuir, consequentemente, adoráveis e atraentes silhuetas rockabilly.
Com um solo blues sedutor, Fire In The Hole é uma canção que não possui brilhantismo. Contudo, a forma como os instrumentos se combinam cria uma atmosfera sorridente difícil de ser ignorada. Com uma harmonia essencialmente swingada, a canção é um folk de caráter interiorano, mas que funde gêneros musicais não contemporâneos de forma fluida e natural.
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