Seu início é regido por um estado de êxtase incomensurável. Além de tranquilo e consequentemente calmo, ele é introspectivo e relaxante. Com o piano caminhando de forma suave na base melódica e o som agradável do piar dos pássaros ao fundo, a canção passa a assumir uma arquitetura ambiente amena e generosamente calmante.
De nascimento curto, a canção logo recebe uma voz aguda já no limiar da estridência começando a fazer os contornos da camada lírica. De posse da australiana Mia Muze, ela passa a ser o elemento a, delicadamente, entrar no ouvido do espectador e, gradativamente, fazê-lo acessar seu próprio estado de inconsciência.
Inicialmente sob uma estrutura propriamente narrativa, as linhas verbais se tornam melodiosas, conforme Mia, acompanhada do sonar agudo e hipnotizante da flauta, vai assumindo uma postura mântrica. Transformando Four Pebbles em uma espécie de aula de meditação, a cantora faz a estrutura sonora transcender o plano terreno e acaba fazendo com que o transcendental se misture com o real sem indicação de seu início ou fim. É assim que ele assume uma forma cíclica no desenrolar da obra.
Enquanto isso, Four Pebbles, em sua essência meditativa, ensina o participante desse circuito introspectivo a assumir as características dos quatro elementos da natureza. É assim que Mia propõe tanto o fortalecimento espiritual quanto o emocional, enquanto incentiva o desprendimento das preocupações rotineiras como meio de encontrar a máxima e verdadeira liberdade.
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