A maneira com que o violão se pronuncia, na forma do único elemento a puxar a introdução, confere uma atmosfera curiosamente bucólica em seu frescor sertanejo de conotação surpreendentemente solitária. Suave e fresco, mas capaz de difundir uma sensação de melancolia enganosamente reconfortante, o instrumento é rapidamente acompanhado por uma voz que permite o início da construção do enredo lírico.
Doce, com toques de veludo e um toque de introspecção bastante particular, o timbre de Jeán confere uma delicadeza singular à canção. Com tal estrutura, a canção consegue embriagar o ouvinte, enquanto ele, inconscientemente, vai assumindo para si as emoções passadas pela maneira com que a cantora interpreta cada um dos versos.
Capaz de produzir um senso de melancolia romântica, a música, a partir daí, traz um leve toque barroco que rememora, mesmo que de forma muito sutil, as energias emanadas pelas canções de Lana Del Rey. Entre experimentações guturais e falsetes bem executados, a voz denotativamente aveludada de Jeán serve, também, como um meio de romper com a excessiva linearidade ofertada pela melodia minimalista. É assim que Fried Rice faz o espectador mergulhar em um embriagante enredo ultrarromântico por unir romance e tristeza em uma mesma receita, de forma a soar, até mesmo, visceral em seu estado amorfinado.
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