Enquanto cenas ainda enigmáticas vão sendo ilustradas pela câmera, a sonoridade atmosférica acaba garantindo para si uma tomada de doçura e delicadeza através do sintetizador. Assim que a canção assume sua primeira crescente, como forma de promover o despertar de uma segunda parte introdutória, o take captura Gareth Dunlop embebido em um cenário escuro sob uma feição um tanto cabisbaixa.
É então que, na segunda parte do amanhecer, a canção passa a ter um interessante protagonismo do baixo em sua desenvoltura estridente que rompe com a doçura estonteantemente entorpecente fornecida, agora, pelo teclado de essência aveludada. Mostrando Dunlop em momentos de visível descontração para com outras pessoas não destacadas, o que a câmera propõe é a evidência, ao que parece, daquilo que poderia ser com aquilo que realmente acontece.
Assim que o enredo lírico começa a se desenvolver, o cantor acaba evidenciando seu timbre ácido, mas de base curiosamente suave. Por meio dele, existe o despertar de um diálogo que soa um tanto como um desabafo. Como um pedido de ajuda que atinge seu pico em meio à harmonias de beleza singulares que acompanham cenas de completa solidão.
Dramática, melódica e educadamente swingada, Small Talk, por meio de seu videoclipe, mostra, com imagens, a dificuldade que Dunlop tem em se relacionar, em se manter em um diálogo em que ambas as pessoas têm a mesma chance de expor suas vivências, opiniões e curiosidades. É a completa demonstração do nervosismo consumindo a oportunidade de interação.
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