Ela possui um despertar bastante interessante, para dizer o mínimo. Intrigante, na verdade, é a palavra que melhor o define. Isso porque, através de seus sonares iniciais, o digital se funde a uma espécie de groove aparentemente acústico providenciado pelo próprio baixo. Encorpada, portanto, a obra passa a surtir em um efeito de sensualidade que lhe confere uma noção de movimento fluida.
Nesse ínterim, uma voz aguda feminina entra em cena já na ânsia de preencher as camadas líricas. Na posse de ZOE.LEELA, ela é inserida de maneira ecoante enquanto, consequentemente, passa a oferecer, à atmosfera, uma energia etérea inebriante. Surpreendentemente, porém, a obra é agraciada por uma quebra estrutural conforme atinge seu pré-refrão e assume um crescendo.
É nesse momento que a obra adquire para si silhuetas embrionariamente dançantes ofertadas graças à transformação da ambiência para algo de caráter mais eletrônico. Entre a dance music e a electronic music, Gold Reloaded traz a cantora experimentando autotunes durante o refrão. Eis que a obra, então, graças a um beat mid-tempo sincopado, passa a exortar o torpor e a sensualidade em uma equilibrada medida envolta em um caráter sintético inebriante. Uma canção de caráter puramente imagético que expande os sentidos da audiência.
Mais informações:
Spotify: https://open.spotify.com/intl-fr/artist/6NK73u3cheVshDxtglOfeh
Site Oficial: http://zoeleela.com/
YouTube: https://youtube.com/@zoeleela?si=DWg8etlVdmb7Gjyn
Instgaram: https://www.instagram.com/zoeleelamusic?igsh=Ynhzb3dwaGg4dHJt&utm_source=qr