Hip-hop e música clássica fazem parte do novo álbum do coletivo DOVE-i

Magistral esse coletivo chamado DOVE-i, fundado pelos músicos Thomas Verovski e Bastide Donny que, entre formações acadêmicas e produções diversas, são compositores de trilhas sonoras de filmes, séries, comerciais, entre outros, além de produtores e grandes entusiastas da música em geral.

No trabalho, diversos outros músicos e artistas dão voz a essa iniciativa que, além de boa música, têm uma mensagem importante para passar. São eles Fifi Rong, Rioux V, Ben Botfield, Julie Tuzet, K-Ottic, Oleg Bezuglov, Mike Harvey, Asuka, The Scoring Orchestra e Les Parisiennes Quatuor. Uma mescla de artistas do pop, black music, hip-hop e música clássica, que nos explica bem o porquê de o contexto do disco ser o que ouvimos.

E, na temática de “It’s Pop Fiction” (que título magistral de álbum, não?), toda inspiração do mundo caótico atual não é suficiente para a abordagem que o DOVE-i traz, mas eles discorrem sobre as injustiças e absurdos que a sociedade atual não só vive hoje em dia como também produz.

As músicas abordam questões profundas, ancoradas na realidade desta nova década: metamorfose interior, questionamento artístico, renovação amorosa, identidade na época do movimento Black Lives Matter, riqueza das diferenças, a Terra que deixamos para as gerações futuras… Ou seja, nada complexo e tudo em voga, o que colabora para esse trabalho coletivo portentoso.

São nove músicas onde eles conseguem entregar, em menos de meia hora, um trabalho que mescla hip-hop, black music e seus derivados, com um pano de fundo voltado à música clássica, que faz todo o diferencial do disco. E claro, mais bem produzido impossível, pois estão em mãos de ouro.

Todo esse contexto torna difícil apontar os destaques, mas há mesmo assim algumas faixas que podem servir como ótimos exemplos de como soa “It´s Pop Fiction”. O primeiro deles fica para “THE REVOLUTION – Cinematic Version”, com Rioux V, que é um rap emocionante, contando com arranjos clássicos de tirar o fôlego.

O R&B e o soul pedem passagem em “Default”, que conta com a voz maravilhosa de Mike Harvey, que dá um toque de requinte ao disco, enquanto Julie Tuzit embeleza ainda mais a versão estendida de “Create”, com sua veia dentro do hip-hop alternativo.

São três canções essenciais, mas, claro, que não dão um contexto geral do que é este disco espetacular, que além de tudo traz tons dramáticos e emocionantes, tanto em seus arranjos detalhados, quanto no clima que emana do altos falantes. Sensacional!

 

‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’

 

 

https://www.dove-i.com/en

https://open.spotify.com/artist/2GlVYgRfmRbGGP4ZwrDwlh?si=pXbMc94uSsyLxReF70CvnQ

https://www.youtube.com/@dove_i_music

https://www.instagram.com/dove_i_music/

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