A bateria é o instrumento que puxa a introdução em um breve protagonismo. Rapidamente, porém, ela é acompanhada por um sonar tilintante que parece vir do xilofone de maneira a entregar, à atmosfera, um senso curiosamente aquático. Enquanto isso, a guitarra, que se coloca no limiar da base melódica, vai entregando uma suavidade fresca capaz de ser recebida pelo espectador de maneira embriagante.
Estruturalmente macia e contagiante, a canção, assim que entra no primeiro verso, passa a ser agraciada por um baixo que preenche a base melódica com um groove encorpado e ligeiramente saliente. Nesse ínterim, a camada lírica começa a ser desenhada por uma voz masculina de timbre bastante agradável em sua essência intermediária. Eis Pete Price fornecendo um aroma agradavelmente folk à atmosfera sonora, ao mesmo tempo em que permite a inserção de requintes de uma sonoridade mais mexicana.
Linear em sua máxima identidade no que tange o espectro rítmico-melódico, House Of Mirrors tem, efetivamente, no enredo e na cadência lírica fornecida por Price o principal elemento que, além de trazer uma racional noção de movimento, aflora o imaginário do ouvinte enquanto prende sua atenção. Uma faixa fresca e profundamente penetrante de maneira a hipnotizar o espectador com sua paisagem cuidadosamente árida.
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