Uma melodia aromática em seu toque floral preenche o ambiente por meio de uma estrutura sintética. Fornecendo um senso curioso de utopia envolto em um quê de fantástico, a sonoridade traz consigo um dulçor que se amadurece cada vez mais ao passo que a serenata do piano tangencia as notas açucaradamente frescas do teclado.
Assim que o baixo é ouvido através de uma espécie de rugido encorpado, o qual funciona como uma espécie de introdução direta ao primeiro verso, uma voz grave é percebida preenchendo a camada lírica e se permitindo desenhar, com uma interessante delicadeza, o enredo lírico. Trazendo consigo uma envolvente essência romântica, TaniA Kyllikki convida o ouvinte a se entorpecer em meio ao floral, ao veludo e ao sabor delicadamente adocicado da melodia da canção.
Ao mesmo tempo, a canção consegue fornecer noções de uma estética embrenhada na paisagem do pop e do R&B. Não é difícil que, a partir daí, o ouvinte perceba nuances de similaridade entre a estética sensorial da presente obra e daquela presente em Back At One, single de Brian McKinght. Tendo então uma arquitetura formada a partir da intersecção do pop com o R&B, I AM Good Enough, mesmo através de incursões dramáticas, fornece uma sensualidade aveludada que muito conquista a atenção do espectador.
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