Sua introdução é aveludada e serena. Ao mesmo tempo, ela traz consigo uma embrionária ambiência dançante que, rapidamente, se confirma. Sem demora, o primeiro verso chega com uma estrutura rítmico-melódica madura em sua veia house. Convidativamente dançante, a faixa-título apresenta uma K-Syran de timbre adocicado e de frescor interessantemente gélido que insere, na canção, uma densa e inebriante dose torpor. De refrão capaz de oferecer uma feliz mistura de synth-pop, a faixa-título, definitivamente, compra o ouvinte pela sua base macia percebida mesmo com a presença das bpms. Apesar disso, a obra pode muito bem ser utilizada em diferentes ocasiões, indo do propósito de animar uma festa a atividades físicas realizadas tanto ao ar livre quanto em academias. O fato é que a canção tem uma postura de impedir o corpo de ficar parado.
Além da versão original, o material lançado apresenta uma série de releituras da canção com a assinatura de StoneBridge. Com ele, a canção passa a mergulhar por diferentes texturas e ambiências provenientes do espectro da música eletrônica. A partir daí, a noite vira dia e a pista de dança a protagonista de ambas as seis adaptações, as quais caminham do dub a uma house music mais tradicional.
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