Trabalhando notas gentis, Henry Taylour e companhia, modelam os tons em “I Lost My Way”, para harmonizar com as almas e permitir que reconheçamos os valores do tempo, na força extraída das jornadas e o valor contido nas escolhas passadas.
Cordas, batidas e efeitos, criam uma paisagem atmosférica onírica, expansiva e acolhedora, pincelando as reflexões cruas e verdadeiras de uma conversa íntima e necessária para acertar os ponteiros de um relógio esquecido.
Onde, as ondas arrebatadoras de força e conexão, se espalham, graciosamente, através das camadas, nos fazendo sentir todas as cores e nuances, formarem um frágil cristal, no formato de um coração, colocando-o para pulsar em peito, que, enfim, poderá encontrar o caminho para voltar a sonhar.
A letra, trabalha as percepções de perdoar a si mesmo, pelas escolhas não tão positivas que resultaram, em talvez, um recomeço, aprimorado por mágoas que devem ser esquecidas e por um coração que precisa continuar a bater, invocando, assim, um sinal de restauração interior e necessária.
Uma obra serena e reflexiva, que nos envolve na conversa consciente que precisamos ter, para nos reconhecer e crescer, endireitando nossos ramos, para garantir que o florescer aconteça, seja agora, em nas próximas primaveras.
“I Lost My Way” um toque profundo de reconciliação interior.
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