O cenário que se tem ainda é enigmático, mesmo com os primeiros sonares que recebem o espectador. De essência sintética, tal sonoridade é capaz de causar ligeiras sensações de desconforto motivadas pela simples razão do desconhecido e de um ímpeto de imprevisibilidade que acaba transpirando desse cenário ainda indescritível.
Conforme evolui, porém, a canção passa a receber sonares mais presentes e marcantes que começam a moldar, de forma mais precisa, a sua paisagem melódica. Sintética em sua forma embrionária de EDM, a obra mergulha em uma paisagem soturna e melancólica incentivada por uma guitarra de riff agudo em sua contribuição chorosa e lancinante.
Colocando, portanto, o ouvinte em contato com a disseminação de um sentimento sofredor, a faixa acaba suavizando tal essência ao ser agraciada por um beat de caráter surpreendentemente dançante em sua desenvoltura estética introspectiva. É assim que o torpor se torna um ingrediente necessariamente marcante em meio à maturidade desse ecossistema.
Assim que, finalmente, o enredo lírico começa a ser desenhado por uma voz masculina em seu timbre grave e levemente ácido vindo de Josh Kreuzman, Invisible Man destaca sua essência post-punk de maneira escancarada. Com tal atmosfera, a canção acaba conseguindo, inclusive, garantir para si um aroma setentista marcante em virtude de sua paisagem sonoramente sintética.
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