Com todos os acontecimentos dos últimos anos, o cantor, compositor e pianista norte-americano Jacob Khalil passou a refletir sobre a vida, de onde viemos e para onde estamos indo. “I Still Believe”, lançado no dia americano histórico da conquista da independência, em 4 de julho, traz essa reflexão em relação aos Estados Unidos como país. Enquanto olhava as águas correntes do rio Hudson, Jacob fez uma livre associação com as lutas pelas liberdades, em um país que vendia a promessa de ser livre. A música foi produzida em Nashville por Jordan Turner e mixada e masterizada em Los Angeles por Dee Kei Waddell.
A sociedade mudou muito ao longo dos tempos, enfrentando preconceitos e conquistando direitos, porém, ainda há muito pelo que lutar. O triste caso de George Floyd que aconteceu em 2020, inspirou um retorno a luta contra o racismo no mundo todo. “Ao contemplar o rio Hudson, pensei em tudo o que estamos tentando realizar como país. Pensei em meu pai, que é um imigrante do Oriente Médio. Ele veio para os EUA em busca de uma liberdade que não encontrou onde morava na Jordânia. Por outro lado, pensei nas muitas lutas que tantas pessoas de diferentes etnias, religiões, estilos de vida, cores de pele, etc. tiveram que enfrentar em um país que afirma ser livre.”, contou.
A proposta de Khalil com “I Still Believe” é renascer o sonho americano em uma nação que se encontra dividida e inspirar mais amor, compreensão e, claro, reabrir as asas da liberdade. Sua música traz um pop eletrônico com elementos suaves de soul e R&B. E em sua belíssima e potente voz, Jacob brada sobre curar em liberdade. “Esta música é uma carta de amor ao meu país. É uma música que visa unir uma nação que está tão dividida. Essas letras não são uma postura política, são um reconhecimento de que podemos descobrir; podemos nos amar mais. Podemos encontrar maneiras de fazer com que todos se sintam um pouco mais livres neste país.”, disse.
Jacob Khalil nasceu no Texas e fez seu primeiro show aos três anos de idade, cantando em um casamento árabe tradicional na Jordânia. Além de vir de uma família de músicos e ter contato com isso desde cedo, ele resolveu estudar ópera na Universidade Brigham Young, e passou a se interessar por jazz e piano. Jacob já se apresentou em diversas cidades brasileiras como Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife, São Paulo, Manaus, e Belém. O músico mora atualmente em Nova York e se prepara para voltar às apresentações em breve. “Música é a experiência humana encapsulada em uma colagem de harmonia, melodia e ritmo”, afirmou o artista.
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