Ele é fresco e amaciado. Porém, curiosamente em meio ao seu brando e reconfortante despertar, existe um toque suavemente melancólico que não passa despercebido pelo espectador, que logo é contaminado por tal emoção. Delicada a partir de sua interessante fusão entre rock alternativo e synth-pop com um aroma densamente noventista, a obra, assim que invade seu primeiro verso, é dominada por um senso entorpecente adocicadamente sintético vindo tanto do timbre quanto da interpretação lírica assumida pela vocalista.
Ainda que esse estado de torpor se espalhe como uma praga pela atmosfera da obra, o beat, por outro lado, gradativamente vai se tornando aquele elemento capaz de restaurar e manter o senso de lucidez no ouvinte enquanto o encaminha para uma ambiência surpreendentemente dançante. De fato, isso é algo que acontece, mas muito fora das expectativas de uma composição focada nas pistas de dança.
Afinal, aqui o cunho dançante é imbuído por uma sonoridade quase atmosférica que acompanha a vocalista através de um enredo que faz de Jerk uma canção que permite não apenas aos seus compositores, mas também a todas as pessoas, assumir seus erros. É, portanto, uma música que salienta a condição de ser humano e de, consequentemente, estar em um processo de constante aprendizado.
Mais informações:
Spotify: https://open.spotify.com/intl-fr/artist/2f3z6IPGfomCl9FsJeyb8d
Facebook: https://www.facebook.com/profile.php
Twitter: https://x.com/_laughingcats_
Soundcloud: https://on.soundcloud.com/ZFhvLyn44MEAQxrd6
YouTube: https://youtube.com/@laughingcatsmusicworld?si=GSgNOEqlZfQSRsCu
Tik Tok: https://www.tiktok.com/@laughingcatsmusicworld?is_from_webapp=1&sender_device=pc