“Magic” estreou na última sexta-feira, dia 11 de junho de 2021, em todas as plataformas de streaming. A faixa começa com barulhos de pássaros e batidas em ritmo do coração e os sons vão se apresentando aos poucos, o que permite com que o ouvinte se familiarize com cada coisa, mas essencialmente é composto por sons da natureza, um pouco tribal, etéreo e onírico. Há vocais líricos e frases, que trazem o ouvinte para a consciência do presente como “Agora é tudo que eu tenho”, “Eu estou aqui e agora”. Tudo completamente alinhado com a proposta de Kat Kikta, em aliar música e cura, para trazer ao ser humano uma sinfonia de possibilidades evolutivas e de autoconhecimento. “Magic” é uma espécie de sala emocional para se conectar com sua alma e seu coração, realinhar e poder voltar para o mundo mais vivo, mais consciente das coisas, sem entrar no modo automático. A música é perfeita para ouvir de olhos fechados, concentrando-se nos sons, capazes de transportar o ouvinte de qualquer selva urbana para uma floresta pacífica e calma, explorando o poder das paisagens sonoras. “O que uniu essas letras a essa paisagem sonora foi que ambas capturaram perfeitamente um momento no tempo e o refletiram de maneira atemporal e bela. Eles simplesmente se encaixaram. Eu criei a paisagem sonora alguns anos antes da letra chegar, e sempre achei que podia ouvir melodias e harmonias escondidas nos sons, mas nunca parecia realmente concluída. Não foi até que a letra se apresentou que as duas peças se completaram e se tornaram uma música.”, contou a cantora.
A ideia para a música surgiu de duas situações na vida da musicista, sonoramente ela foi inspirada por barcos em um pequeno porto de Weymouth, na Inglaterra. “Esta canção surgiu de uma paisagem sonora feita de uma gravação de campo de um pequeno porto em Weymouth à noite. O barulho das cordas nos mastros dos barcos estalando e estalando ao vento era realmente hipnótico e tinha uma presença muito profunda. Acenando e mágico. Foi o ambiente que criou essa faixa, tudo que fiz foi testemunhar, gravar e depois organizar.”, disse Kat. A letra aconteceu em outro momento e em outro lugar, na Eslováquia, quando a noção de como estar no presente é importante, tocou a compositora. “Liricamente, no entanto, era uma história totalmente diferente. A letra chegou até mim enquanto eu estava viajando para casa nas montanhas Tatra da Eslováquia para ficar com meu pai, que estava muito doente e não tinha muito tempo. Foi nessa viagem que percebi o quão precioso é o nosso tempo, e que tudo o que realmente tenho é o momento presente. Eu escrevi a letra no trem, voltando da visita do meu pai ao hospital …”, relatou a artista.
Kat Kikta é uma cantora e compositora de Londres que trabalha sua música de forma multidimensional. Assim, seu projeto musical mistura a arte, tanto cinema quanto a música, com misticismo, meditação e consciência do ser, usando elementos curativos através do som para reacender o espírito. Portanto, traz batidas eletrônicas com elementos da natureza gravados e captados por ela, e vocais modernos, criando canções de paisagens sonoras elevativas. Kat quer fazer de sua música uma ponte para que cada ser humano possa ir ao encontro de sua essência, encontrando assim sua verdade, ainda mais em uma era que compreende que autoconhecimento é tudo. As canções curativas se valem do princípio que os tons podem curar o corpo, equilibrando ou desequilibrando as energias sutis, ou ainda simplesmente porque cada som vibra de uma forma específica no organismo. Inclusive, toda religião usa a música como forma de culto, sejam mantras budistas, cantos gregorianos, canções evangélicas, canções de poder xamânicas, celtas, pontos de umbanda. Assim, essas combinações poderosas de ritmo e palavras podem criar um vórtice de cura para o ouvinte. “Eu adoraria que minha música permitisse que as pessoas se conectassem consigo mesmas, as ajudasse a se alinharem com sua própria originalidade e senso de verdade e as levasse a um lugar onde pudessem tomar as melhores decisões por si mesmas. Eu gostaria que minha música ajudasse, curasse e nutrisse energicamente meus ouvintes, para que eles saíssem pelo mundo e fizessem coisas boas. A música de que gosto sempre fez isso por mim.”, descreveu Kat.
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