As montanhas nevadas da cidade de Livigno, na Itália, foram palco para uma apresentação de tirar o fôlego de Leandro Da Silva. O artista ítalo-brasileiro, que em 2020 foi apontado como o 9º produtor mais tocado do mundo pelo Top 101 Producers do portal 1001Tracklists, protagonizou na última semana uma livestream de tirar o fôlego em uma cabine no mínimo inusitada para o festival italiano Snowland, que neste ano foi cancelado por conta da pandemia da Covid-19.
No set de uma hora, Leandro Da Silva, que tem lançamentos em grandes labels como Spinnin’ Records, Altra Moda e Hexagon, esbanja animação. E não podia ser diferente, pois no dia da gravação a temperatura era um desafio. “Estava muito frio, 12º abaixo de zero. Mesmo eu aqui na Europa não estou acostumado, porque Roma, onde moro, é uma cidade bem quente. Foi uma experiência muito louca, por estar dentro de um snowcat (veículo especial para andar na neve) nas pistas de ski fechadas. A seleção suíça de ski treinava e foi muito legal poder apresentar um set em uma locação tão inusitada”, conta Leandro, que vem de uma série de excelentes lançamentos que o colocam como um dos principais nomes da música eletrônica brasileira do outro lado do oceano.
Mostrando muita desenvoltura e faro apurado para montar sets cheios de energia, o DJ e produtor perfilou hits dançantes como seus recentes singles “Freedom”, lançada pela The Myth Of NYX, e “Get Lit”, sua estreia pela Hexagon, gravadora de Don Diablo, este ano. A apresentação também teve um gostinho especial para o artista, já que a Itália foi um dos países mais afetados pela pandemia da Covid-19 e, ainda hoje, após mais de um ano, sofre com restrições e a paralisação da cena eletrônica.
“Em uma fase que não podemos nos apresentar ao vivo para multidões, é importante se conectar com o fã e proporcionar a ele experiências digitais impactantes. É o único jeito que os fãs têm para continuar vendo seu trabalho, e consigo imaginar cada um colocando o som na própria casa e criando seu próprio festival. É muito valiosa essa ideia de se conectar através de um set”, finaliza, ressaltando a importância do digital para os artistas nesta fase.
FONTE: House Mag