É interessante perceber que, mesmo que a obra seja pertencente ao espectro rap, ela traz consigo uma estrutura um tanto inovadora no que tange a perpetuação do drama em meio à sua narrativa lírico-melódica. Ganhando vida através de uma voz feminina de caráter fanhoso vindo da vocalista, a faixa acaba flertando com o R&B graças à escola de canto da vocalista.
De beat bastante cadenciado e sincopado na união das notas graves e introspectivas do piano, a canção, na companhia de Rocky Badd, acaba sendo capaz de ofertar ao ouvinte maduros requintes de torpor. Level, apesar de um tanto linear no que tange a sua estrutura, é embebida em sensualidade e groove fornecidos em equilíbrio pela natureza bojuda do baixo.