Life Of The Party | Jane N’ The Jungle lança EP sobre os múltiplos reinos do vício

A distorção da guitarra vem como um relâmpago trovejante trazendo força e poder em meio ao marasmo. Com um céu completamente enegrecido pela tempestade iminente, o riff ácido e elétrico que transborda do instrumento captura, sem demora, a atenção e o interesse do ouvinte, como se o estivesse instigando para uma espécie de levante. Misturando um som cru, de garagem, com pitadas de stoner rock, Dirty Dog traz uma sensualidade provocante que se torna a marca incontestável de sua melodia áspera, mas incrivelmente sedutora. Fluindo para um refrão macio em seu cerne explosivo, a faixa tem o equilíbrio perfeito entre o comercial e a imponência.

Com uma sonoridade suja e áspera capaz de rememorar as ambiências melódicas desenhadas pelo Nickelback em grande parte de suas canções, Metal Ghost vem com a proposta de oferecer ao ouvinte uma mescla de hard rock, rock alternativo e post-grunge. Grave e densa, a canção consegue fazer com que o ouvinte se sinta vivendo e, inclusive, pertencendo ao cenário noturno de uma Los Angeles dos anos 80. Com um refrão denotativamente sexy, o single parece ser uma veneração ao metal, um subgênero aparentemente morto, mas que ainda garante grande rede de adeptos ao redor do mundo.

Azeda em sua proposta sombria, o ambiente cenográfico desenhado pelo subconsciente do ouvinte é noturno, urbano. Marginal. Densamente distorcida a partir do riff agonizante da guitarra solo, Wasteland mantém, na base, por meio da guitarra base, aquele mesmo intuito grave, mas agora evidenciando seu caráter cabisbaixo de maneira linear. O curioso também é que, durante os ápices, é que o ouvinte consegue notar uma familiaridade estética entre a melodia criada pela base melódica da presente canção e pela sonoridade desenhada por Mark Tremonti na introdução de Wayward One, single do Alter Bridge.

Ácida, mas melancólica a ponto de refrescar na bagagem do ouvinte a melodia criada por Deryck Whibley na introdução de Pieces, single do Sum 41, Cut Me Open traz grande contribuição do baixo em sua base melódica. Com ele, a canção ganhou corpo, consistência e precisão a partir de sua sonoridade forte e linear, mas sem qualquer resquício de estridência. Assim como em Dirty Dog, Jane N’ The Jungle criou, na presente faixa, uma estrutura comercial não apelativa. Porém, aqui a atração e o viés radiofônico é notadamente maior, ainda que exista uma visceralidade latente em seu sua atitude e força punks sonorizadas em uma estrutura suja, ácida, mas ainda assim, contagiante.

Com seis faixas, Life Of The Party consegue mostrar todo o seu potencial, força e, principalmente, rebeldia, já a partir da canção de abertura. Ainda assim, o se utilizou do restante de sua tracklist para surpreender o ouvinte com suas experimentações ácidas, sujas, imponentes, dramáticas e com base na atitude punk. Uma das coisas mais interessantes é que o álbum também mostra uma influência, despropositada ou não, de nomes como Alanis Morissette e Gwen Stefani em seu estilo de composição.

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