É interessante perceber como o violão, em sua forma crua, concisa e de feições claramente cansadas pelo sofrimento, consegue fornecer e ampliar ainda mais a ambiência e as texturas que circundam a introdução. Conseguindo, a partir de seu minimalismo, ser dilacerante, visceral e até mesmo lancinante, a versão acústica de Life Of The Party tem também na interpretação lírica de Jordan White outro elemento que intensifica sua intensa veia sombria.
Fornecendo, mesmo que despropositadamente, referências à energia que surte tanto da melodia quanto da interpretação do lirismo impressa por Alanis Morissette em seu respectivo single Uninvited, a versão acústica de Life Of The Party desenhada pelo Jane N’ The Jungle traz consigo uma revisitação à estética soturna exalada por canções de grupos como Nirvana e Stone Temple Pilots. Tal qualidade confere ao enredo lírico um sabor mais ácido e até mesmo mórbido que aquele obtido em sua versão original.
De maneira inteligente, a banda fez de Life Of The Party uma grande e severa crítica analítica sobre a busca por drogas não somente para esconder a ansiedade, sentimento mencionado claramente no enredo e que metaforisa todas as angústias, mas para extravasar um comportamento amigável e aberto a ponto de ser integrado a um respectivo grupo social. Não é de se espantar, portanto, que os versos definidores da canção sejam “you need no love but the drugs that keep you up at night” e “you sold yourself for what would cover your anxiety”.
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