Produzida em Londres com a incrível Catherine Marks, a nova composição de Lizzie Esau já é considerada uma das faixas mais obscuras da artista britânica. Mas, não devemos confundir as coisas, pois ela não é nenhuma artista do mundo dark ou de algum contexto gothic mais profundo. Porém, ela pode atingir esse público com o novo trabalho.
Afinal, a faixa “Roadkill” traz características que podem se encaixar em gêneros mais soturnos. Mas, a nova canção de Lizzie traz os elementos que moldam seu som, como o pop rock, grunge e post-punk, além de toques atmosféricos que elevam seu som ao dream-pop.
Tudo de uma forma bem equilibrada. As guitarras dedilhadas que explodem em distorcidas, a cozinha versátil, que segura a onda com sua cadência na medida, além das linhas vocais dramáticas da artista, são partes fundamentais da belíssima composição. Seu refrão angustiante e a melodia triste são a cereja do bolo.
Mas, em momento algum Lizzie apela para um contexto mais comercial na música. A não ser que ela vivesse na década de 90, pois poderia concorrer facilmente com Samhing Pumpkins e Alanis Morissette nas principais paradas daquele período. Mas, ela consegue soar atual, deixando essa coisa de datado de lado.
‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’
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