É como o eco do vento em uma paisagem aberta e árida, com um horizonte infinito sob um céu azul turquesa. Enquanto a grama valsa, seu perfume flutua livremente e encanta todos aqueles que por ela passam, quase promovendo um estado letárgico entorpecente e hipnótico. Essa paisagem surge afrente dos olhos do ouvinte conforme a melodia blues da guitarra de Mark Millar vai amadurecendo e comunicando, propositadamente ou não, uma similaridade com a estética proporcionada por Joe Bonamassa em suas respectivas sonoridades.
Curiosamente e fortuitamente, o timbre de Millar, surgindo logo após uma introdução macia e embriagante, fortalece um viés estético southern rock por seu sonar levemente fanhoso. Sugerindo um aroma bucólico, ele ainda faz surgir uma tomada melancólica que preenche toda a estrutura melódica da faixa. Guiada pelo tilintar sutilmente rápido e sequencial da cúpula do prato de condução, Mystery, como o próprio nome sugere, reflete sobre os mistérios da vida e de como o destino molda as consequências dos atos em diferentes recortes de tempo e espaço.
Embriagante em sua máxima sonoridade, Mistery é uma faixa em que o protagonismo absoluto está, inequivocamente, na guitarra e sua interpretação pensante e despropositadamente chorosa em seus riffs de um veludo reconfortante. Uma obra que faz surgir, afrente dos olhos do ouvinte, um horizonte infinito repleto de caminhos reflexivos.
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Site Oficial: http://www.markmillar.info/
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