Molosser: “Unsolid” consolida o sucesso de Barebones Sessions

Ao que parece, Molosser encerra um ciclo com o último lançamento de Barebones Sessions. É curioso como “Unsolid”, um dos primeiros singles da dupla, foi a escolhida para ser a última apresentada com a nova versão. Assim como Ouroboros deixa claro seu conceito quando devora seu próprio rabo, sentimos que Tess e Jahn fizeram um statement aqui.

Alimentar-se de si mesmo é certamente um dos principais sentidos que podemos relacionar da simbologia, já que em Barebones Sessions os suecos realmente encabeçaram essa retroalimentação de suas canções. É o sentido mais lógico que envolve a proposta de renovação e que atinge agora uma das mais sombrias canções da dupla: “Unsolid”.

Apesar de manter a estrutura da música, logo nos primeiros segundos percebe-se que a melancolia poética se torna mais taciturna e sombria. E, claro, que se não fosse pelo potente e instigador vocal de Tess, repetindo de forma tão sublime o já conhecido “falling into pieces”, bem se podia dizer que é uma música totalmente nova. E, de certa forma, o é sem sombra de dúvidas. O jazz grunge lastimoso deu lugar a um misterioso dark americana bem bluseiro. Molosser se reinventou em cima de suas próprias raízes.

Para quem achou exagerada a comparação mitológica com o símbolo da eternidade, sugiro que coloque em repeat e comente quanto tempo demorou para perceber que ela não tinha acabado. Assim como Ouroboros parece nunca chegar ao seu fim, “Unsolid” é a melodia perfeita para finais e novos começos.

Depois de roubar nossos ouvidos na estreia, e garantirem espaço em todas as playlists internacionais, Tess e Jahn seguem rumo aos nossos corações.

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