Sua introdução é embebida em uma atmosfera delicada, quase etérea, em que os sonares sintéticos sugerem um cenário curiosa e levemente esotérico. Nesse ínterim, uma voz feminina de timbre sereno, mas de essência metálica, entra em cena já desenhando as primeiras linhas líricas.
De posse de Josephine Assayech, essa voz surge, no quesito de mixagem, tão trabalhada que permite ao ouvinte perceber que a presente canção se trata de uma versão demo. Apesar dessa percepção, a canção mantém certo grau de minimalismo estético, enquanto a cantora vai desenvolvendo o enredo verbal.
O curioso, nesse aspecto, é que, por mais que a cantora interprete o lirismo de forma serena, é possível de identificar, através das palavras proferidas, certo grau de angústia e, inclusive, desespero, que extravasam de um falso senso de torpor e controle. É então que a obra mergulha em um refrão em que o âmbito rítmico ganha a presença de um beat de movimentação amaciada conferindo uma ligeira noção de fluidez.
Com essa receita, Josephine usa Mountains como o relato de um período de autorreflexão justamente no momento em que a cantora se vê na presença de dúvidas a respeito do merecimento de suas conquistas. E como resposta a essas questões, a presente faixa funciona como uma mensagem de resiliência cuja intenção é incentivar o ouvinte a celebrar os progressos pessoas realizados.
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