Ela vem aveludada, doce, singela. Com traços de chiados que remetem a uma espécie de crueza lo-fi, a introdução vai ambientando o ouvinte, de maneira calma e tranquila, em um ambiente imaginário que lhe permita se sentir leve, despreocupado e livre. Favorecendo, inclusive, a assumição de uma postura organicamente sorridente, a obra vai, surpreendentemente, se tornando dançante.
Sob uma melodia groovada e macia, a obra não demora a ser regida por uma voz de timbre doce, mas não estridente. Eis Rosie Byron que, com uma voz capaz ainda de apresentar pitadas de grave e veludo, acaba sugerindo uma espécie de guia lírico agradável e delicado. Casando com a energia melódica difundida, tal posse entra em uma sintonia quase espiritual para com o perfume sereno e morno da guitarra, a qual vai inserindo bem-vindos flertes de soft rock à receita melódica.
Apesar de estruturalmente linear, Love Is The Key é capaz de, melodicamente, oferecer ao ouvinte uma receita ampla de ambiências. Além do já citado soft rock, a canção se matura com uma base house music, enquanto evidencia, ainda, imersões no campo da new wave, o qual acaba deixando a obra com aromas entorpecidamente extasiantes. É assim que Rosie escolheu para espalhar o incentivo para que todo e qualquer ouvinte seja feliz e, acima de tudo, ame e respeite uns aos outros, além de não se acanhar na busca pelos objetivos criados.
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